Sem admitir que “Botafogo” é só um bairro, insistindo que também é um time de futebol (que derreteu no Brasileirão de 2023); John Textor voltou a acusar o Palmeiras de ‘comprar’ o campeonato nacional.
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O empresário norte-americano John Textor tornou-se o maior dos patifes dentre os dirigentes de clubes do futebol brasileiro. Dono da SAF que controla o Botafogo (o “time”, não o bairro), Textor voltou a acusar o Palmeiras de ter sido beneficiado por arbitragens nas edições 2022 e 2023 do Brasileirão.
Sem admitir que o Botafogo foi vítima de sua própria incompetência, depois de ficar na ponta da tabela de classificação do Brasileirão 2023 por 31 rodadas, da 3ª até a 34ª, e terminar o campeonato na quinta colocação; Textor fez a acusação, desta vez, em live para o Canal do Medeiros, no YouTube.
“Tenho provas pesadas e 100% confirmadas”, disse o dirigente, acrescentando que as encaminhará às autoridades, algo que já mencionou, outras vezes, mas não o fez. No dia 14 de março, o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) decidiu pela sua suspensão até que ele apresentasse tais documentos.
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Entretanto, o STJD voltou atrás e anulou a suspensão de Textor, no mesmo dia em que havia determinado seu afastamento até que o empresário entregasse ao órgão, por exemplo, as gravações, que diz ter, onde árbitros reclamam não terem recebido propinas acordadas para manipular jogos do Palmeiras.
O Palmeiras já havia manifestado repúdio às acusações do John Textor, revelando que formalizaria denúncia criminal contra o dirigente estrangeiro, “para que ele responda pelas declarações irresponsáveis e levianas que, recorrentemente, têm envolvido o nome do atual bicampeão brasileiro” – diz trecho da nota.
O empresário entrou em rota de colisão com a diretoria Alviverde depois do Palmeiras vencer o Botafogo em virada histórica no Nilton Santos. Naquela noite, pela 31ª rodada do Brasileirão, o Verdão partiu de um placar de 3 a 0 para 4 a 3, com 2 gols de Endrick, 1 de Flaco López e Murilo marcando o gol heroico.
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