Depois de sugerir favorecimento ao Palmeiras por arbitragem; Textor recebe punição do STJD

Reunião do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (Foto: Reprodução/STJD YouTube)

John Textor, dono da SAF do Botafogo; revelou ter provas de que árbitros reclamaram o não pagamento de propinas e sugeriu favorecimento ao Palmeiras em uma rodada da edição 2022 do Brasileirão.

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O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) reuniu-se, na manhã desta quinta-feira (14), para deliberar sobre as acusações feitas por John Textor, dono da SAF do Botafogo, que alegou ter provas de corrupção no Brasileirão e que, inclusive, o Palmeiras teria sido favorecido por arbitragens tendenciosas.

Na última segunda-feira (11), o departamento jurídico Alviverde informou que o Palmeiras vai formalizar denúncia criminal contra o dirigente para que ele “responda pelas declarações irresponsáveis e levianas que, recorrentemente, têm envolvido o nome do atual bicampeão brasileiro” – diz um trecho da nota.

O STJD intimou o norte-americano a apresentar ao órgão as provas que diz ter em seu poder, como gravações de árbitros reclamando o não recebimento de propinas para manipular resultados de determinadas partidas. Uma delas, segundo Textor, é Palmeiras 4 x 0 Fortaleza, pelo Brasileirão de 2022.

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Entretanto, como Textor não entregou ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva os referidos documentos; foi oficialmente suspenso pelo órgão. A defesa do empresário disse que o STJD não tem competência para averiguar a denúncia, revelando que as provas serão entregues ao Ministério Público.

O período de suspensão perpetuará até o dono da SAF, que gerencia o Botafogo, realizar a entrega das provas que, supostamente, tem para fundamentar a denúncia de corrupção no futebol brasileiro. O STJD, inclusive, ainda pode denunciar John Textor nos termos do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva).

Neste caso, a suspensão do dirigente poderá chegar a 360 dias, mais multa de R$ 100 mil.

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