terça-feira, julho 2, 2024
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É a primeira vez que Palmeiras deixa janela passar em branco, desde Paulo Nobre

O Palmeiras jamais teve um gestor que, em menos de quatro anos frente à sua presidência, fizesse o que fez Paulo Nobre; uma revolução de A a Z, plantando frutos que, hoje, são colhidos por Leila Pereira.

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A noite de quarta-feira (02), com a vitória do Palmeiras sobre o Atlético-MG, no jogo de ida das oitavas de final da Conmebol Libertadores, deixou claro ao torcedor que “este é o time e este time está fechado entre si”, não importando para os atletas a não contratação de reforços.

O técnico Abel Ferreira, inclusive, novamente enfatizou o “juntos, somos mais fortes”, e pareceu querer blindar os dirigentes Alviverdes, alvos de protestos de organizada que viajou até Nova Iorque, onde a presidente Leila Pereira curtia férias, para exigir contratações em telão, na Times Square.

Minutos depois de deixar o gramado do Mineirão, com vantagem importante no jogo de volta, aqueles jogadores ficaram fechados, ainda mais, entre si, sabedores de que nenhum elemento externo chegaria para disputar suas posições no time de Abel Ferreira.

O prazo de contratações, nesta janela de transferências de jogadores, encerrou-se às 23h59, quando o Palmeiras, ‘já reforçado’ com todos os seus principais atletas à disposição, sem lesões; estava no vestiário do estádio mineiro, comemorando a vitória por um a zero, que garantiu a vantagem do empate na volta.

Desde quando Paulo Nobre celebrou contrato com a Crefisa, no início de 2015, que o Palmeiras não deixava passar em branco uma janela de transferências, tendo a necessidade de reforços ou, pelo menos, de um volante, conforme Abel Ferreira pedia e que, por ter insistido tanto em um cinco, foi até criticado.

Quando iniciou-se o período de patrocínio entre Palmeiras, representado por Paulo Nobre, seu presidente, à época, e Crefisa; os primeiros aportes providenciaram ao clube de Parque Antarctica a chegada de 25 jogadores. Destes, Dudu chegava à uma equipe onde já estava o chileno Valdívia. Oito anos depois, o “baixola” é o ídolo mais recente da história do clube.

Depois, o Palmeiras seguiu reforçando e negociando transferências em todas as janelas que se abriram como, por exemplo, quando trouxe Roger Guedes, Tchê Tchê e tantos outros.

Talvez ainda não soubesse, mas 2018 foi o ano em que a diretoria de futebol do Palestra acertou construindo pilares do maior campeão do Brasil, quando contratou, em uma lista com mais atletas, Weverton, goleiro de Seleção; Marcos Rocha, um dos melhores laterais do Brasil, na sua idade; e Gustavo Gómez, que dispensa apresentação.

Zé Rafael, Mayke e Luiz Adriano chegaram, entre outros sete contratados, em 2019; enquanto que Rony, Viña, Piquerez, Flaco López, Murilo, Lomba, Jailson, além de outras dezenas, vieram em 2020, 2021 e 2022.

Portanto, 2023 entra para a história da gestão Leila Pereira, e do Palmeiras, negativamente, como o ano com o menor número de reforços contratados pelo clube; apenas dois: Richard Ríos e Artur.

Por outro lado, Abel Ferreira disse preferir um elenco enxuto, em que possa contar com todos, em vez de ter dezenas de jogadores, disputando vagas que, hoje, estão com “especialistas”.

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