terça-feira, julho 2, 2024
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Diretor do PSG, com estreita relação com Abel, reforça interesse

Na noite da última quarta-feira (24), enquanto comandava o Palmeiras, à beira do gramado do Estádio General Pablo Rojas, na vitória por 3 a 0 contra o Cerro Porteño, em Asunción; Abel Ferreira tinha o nome cogitado pelo jornal L’Équipe, especializado em esportes, para assumir o cargo de treinador do Paris Saint-Germain.

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Atualmente comandado pelo francês Christophe Galtier, o Paris Saint-Germain teve um início de ano conturbado, tendo dado mais decepções, do que alegrias, aos seus torcedores. Da Copa da França foi eliminado pelo arquirrival Olympique de Marselha. Na Champions League também amargou quedas consecutivas, bem como sofreu derrotas no campeonato francês.

Com o futuro de Galtier incerto, muito se fala, na França, sobre uma possível demissão do técnico que, pela biografia, não tem, por exemplo, a característica vencedora de Abel Ferreira.

No Palmeiras desde novembro de 2020, o treinador português conquistou todos os títulos importantes que quaisquer clubes brasileiros almejam, em todas as temporadas. A única relevante competição que deixou de vencer foi a disputa do Mundial de Clubes de 2021, com final realizada dia 12 de fevereiro de 2022 quando, na prorrogação, os ingleses do Chelsea selaram o resultado de 2 a 1 e sagraram-se campeões do torneio.

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Diante do retrospecto impressionante de Abel Ferreira no Palmeiras, com oito campeonatos vencidos em 30 meses de trabalho, sendo três títulos Sul-Americanos (duas Libertadores e uma Recopa); difícil o nome do português não ser cogitado para dirigir grandes clubes do Brasil e da Europa.

Para o jornal L’Équipe, publicação especializada em esportes, o marido da “dona” Ana Xavier – que “o colocou na parede” por causa de seus cartões amarelos – faz parte de um grupo seleto de técnicos de futebol que poderiam comandar o Paris Saint-Germain, já nesta temporada, caso Galtier fosse desligado pela diretoria do clube francês.

O time de estrelas sugere, além de Abel Ferreira; José Mourinho, técnico da Roma; Thiago Motta, do Bologna e Marcelo Gallardo, atualmente sem clube mas com importante história no River Plate-ARG.

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Então, por que a especulação em volta do nome do treinador palmeirense?

Porque no PSG há um diretor, português, chamado Luís Campos, amigo íntimo de Abel Ferreira desde os tempos de Futebol Clube Penafiel, em Portugal, no ano de 1999.

Campos era um jovem técnico de futebol quando assumiu o rubro-negro português que tinha, no elenco, o lateral-direito Abel Ferreira que, ao fim daquela temporada, transferiu-se para o Vitória Sport Clube, de Guimarães, norte do país. Se, profissionalmente, a relação de ambos foi curta, pessoalmente perpetuou-se em uma amizade que é valorizada até hoje.

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Ano passado, durante entrevista, o técnico do Palmeiras fez referência a Luís Campos quando disse “faço hoje porque fizeram comigo”. Ele se pronunciava a respeito do comportamento disciplinar e financeiro de muitos atletas jovens – como ele foi, naquele inicio do novo século – que não tem o privilégio que ele teve de dispor de um professor que lhe ensine muito além de futebol. “Se os jogadores tiverem cabeça, eles terão uma vida tranquila, e não como muitos jogadores que assistimos, que ganham muito dinheiro e destroem o dinheiro todo. Eu fico triste, porque às vezes é uma questão de educação”, completou.

O amigo Luís Campos é, também, mentor de Abel Ferreira e, em 2020, aconselhou o antigo lateral do Penafiel a aceitar o desafio de dirigir o Palmeiras dando-lhe, inclusive, informações que tinha sobre promessas da base alviverde, naquela temporada.

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