Com dois títulos do Campeonato Carioca, uma Copa do Brasil e um Brasileiro, atleta afirmou, em programa de TV, que só conseguiu projeção à carreira depois que assinou com o Palmeiras.
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No próximo domingo (04) o Palmeiras vai receber, no Allianz Parque, o Coritiba, lanterna do Campeonato Brasileiro com 3 empates e 5 derrotas. A partida, válida pela 9ª rodada da competição, está marcada para começar às 18h30 (de Brasília), mas não sem antes comemorar os 30 anos do Campeonato Paulista de 1993.
Aquele dia 12 de junho de 93 entrou para a história do torcedor palestrino como o ‘Dia da Paixão Palmeirense’. Foram 16 temporadas sem levantar, sequer, uma taça, desde o dia 28 de agosto de 1976, quando o Verdão havia vencido a edição do estadual.
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Além de significar a comemoração do primeiro título para milhões de torcedores, como para este que vos escreve, que tinha 9 meses de vida em agosto de 1976; a final contra o Corinthians, em 1993, com goleada por 4 a zero, teve muitos sentidos.
O rival de Parque São Jorge venceu o primeiro duelo por 1 a 0, dia 06 de junho, no Morumbi com a presença de 94 mil torcedores, de ambas as equipes. O gol foi marcado por Viola, que comemorou imitando um porco ao lado da trave do goleiro Sérgio. A cena revoltou a torcida do Palestra e serviu para acirrar, ainda mais, a rivalidade entre as equipes naquela final de campeonato estadual, o mais importante de todos os regionais do país.
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Na semana que seguiu-se rumo à final, uma declaração do, então, técnico corintiano Nelsinho Baptista mexeu com o brio do elenco de Vanderlei Luxemburgo, e do próprio treinador do Palmeiras, à época, quando disse que ‘técnica não define jogo’ mas, sim, raça, vontade e garra de jogador de ‘terrão’, de várzea; querendo dizer que o adversário daquela final, por ser um clube melhor, financeiramente, devido aos aportes da parceria com a Parmalat, tinha técnica mas não tinha compromisso ‘de amor’ com a camisa do Alviverde como, segundo ele, tinham os seus atletas.
No dia da final, o Palmeiras entrou em campo, no Morumbi com 104 mil pessoas, com Sérgio; Mazinho, Antonio Carlos, Cléber e Roberto Carlos; Daniel Frasson (no lugar de Amaral, expulso no primeiro jogo), César Sampaio e Zinho; Edmundo, Evair e Edílson; e derrotou o Corinthians por 4 a 0, numa partida com 4 expulsões, três para o lado do alvinegro e uma para o Verdão.
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Durante o programa Resenha ESPN, apresentado por André Plihal na noite desta sexta-feira (02), no canal fechado, os convidados Sérgio, César Sampaio e Zinho fizeram relatos da campanha do time, em 1993, e Zinho aproveitou para relevar que só foi alcançar projeção como jogador profissional quando se transferiu do Flamengo para o Palmeiras.
Revelado pelo clube carioca, jogou com Zico, por exemplo, em 1986, quando foi Campeão Carioca. Quatro anos depois, quando venceu a Copa do Brasil de 1990, jogava com outro ídolo do rubro-negro; Júnior. O meia ainda tem mais um estadual carioca, o de 91, e um título brasileiro, de 1992, no currículo com o clube da Gávea.
Ainda assim, o jogador afirmou que só passou a performar melhor e ser observado pela comissão técnica da Seleção Brasileira, à época liderada por Carlos Alberto Parreira, e por clubes da europa, quando transferiu-se para o Palmeiras.
Para Zinho, o gol mais importante de sua carreira foi marcado na final do Paulistão de 93, na goleada por 4 a 0 sobre o rival de Parque São Jorge. Ele aponta o significado do título e a sequência que viveu no clube, abrindo-lhe muitas portas, como os principais motivos para eleger o tento como o mais relevante para ele, no futebol.
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