Árbitro de São Paulo x Palmeiras relata ameaças de dirigentes em súmula

Matheus Delgado Candançan, árbitro de São Paulo 1 x 1 Palmeiras, pela 11ª rodada do Paulistão 2024 (Foto: Reprodução/Instagram)

Após o empate em 1 a 1 entre São Paulo e Palmeiras, pela 11ª rodada do Campeonato Paulista, no MorumBIS; dirigentes do Tricolor atacaram membros da abitragem com ofensas e ameaças.

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Na noite deste domingo (3), o São Paulo abriu o placar no segundo Choque-Rei do ano, pela 11ª rodada do Paulistão, mas sofreu o empate do Palmeiras e se complicou na classificação às quartas de final, com 19 pontos no Grupo D, mesma pontuação de Novorizontino e um ponto a mais do que o São Bernardo.

Já o Palmeiras manteve a invencibilidade ao empatar com o São Paulo no MorumBIS e com vaga garantida, por antecedência, à fase mata-mata da competição, desde a vitória por 2 a 0 sobre a Portuguesa, na última quarta-feira (28), em duelo pela 5ª rodada do torneio, atrasado pela Supercopa.

Entretanto, o clássico está recheado de polêmicas levantadas, principalmente, pelo presidente do São Paulo, Julio Casares, que fez sérias acusações contra a equipe de arbitragem, inclusive, com ofensas relatadas na súmula do árbitro Matheus Delgado Candançan.

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Nesta segunda-feira (4), a Federação Paulista de Futebol divulgou o relato feito pelo árbitro, em sua súmula, no qual expõe que foi agredido por dirigentes são-paulinos com ofensas e ameaças. Candançan, inclusive, destacou que, além dos cartolas, foi atacado pelos atletas Rafinha e Wellington Rato.

Os diretores do São Paulo, citados pelo juiz do Choque-Rei, são: Carlos Belmonte, diretor de futebol; Fernando Bracalle Ambrogi, conselheiro; e Julio Casares, presidente do Tricolor. Na súmula, consta que o trio e alguns atletas interceptaram a equipe de arbitragem no túnel de acesso aos vestiários dos árbitros.

A partir daí, “foram proferidas as seguintes palavras: ‘Safados. Que pênalti foi esse? Sem vergonhas, filhos da p.; vão tomar no c. Você não vai ficar em paz. Desgraçados. O Abel apitou o jogo, hoje”; relatou Candançan na súmula do clássico pela penúltima rodada do Paulistão.

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A revolta dos dirigentes e alguns atletas do São Paulo se dá pelas seguintes razões: a não expulsão de Richard Ríos; um pênalti concedido ao Palmeiras e cometido pelo goleiro Rafael sobre o zagueiro Murilo, do Palmeiras; além de outro penal não dado a favor do Tricolor, cometido contra o atacante Luciano.

Julio Casares também disse que “Abel Ferreira apita jogos no Paulistão” e citou a expulsão de um membro da comissão técnica do Tricolor como tendo sido provocada pelo treinador do Palmeiras. O presidente Tricolor disse que representará à Federação Paulista de Futebol.

A súmula de Matheus Delgado Candançan será analisada pelo TJD-SP (Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo) que, por sua vez, decidirá se vai realizar denúncias dentro do relatado e quais serão, diante dos fatos descritos, podendo os dirigentes e atletas receberem advertências como multas e suspensões.

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