domingo, junho 30, 2024
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Torcida do Palmeiras rende mais do que patrocínio

Levantamento revela que os torcedores do Palmeiras ‘dão mais dinheiro’ à entidade do que as patrocinadores Crefisa/FAM, cujos valores não são reajustados há anos. Confira os números.

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A principal fonte de renda do Palmeiras, a partir de 2015, era a parceria do clube com as empresas Crefisa/FAM, firmada na gestão do ex-presidente Paulo Nobre. Entretanto, sem reajustes desde 2019, a importância financeira deste patrocínio deixou o primeiro lugar, assumido pela torcida do clube.

Ao contrário do que pensam os torcedores rivais e alguns comentaristas esportivos, que acreditam na ‘falência’ do time de Parque Antarctica sem os aportes financeiros das empresas de Leila Pereira; os maiores valores no caixa da entidade vem dos programas Avanti e da bilheteria do Palestra Itália.

Por ano, as duas principais patrocinadoras pagam R$ 81 milhões ao Palmeiras pela exclusividade nas exposições de suas marcas nos uniformes e em outras propriedades de marketing. É um montante de suma importância, inegável, mas que não supera a renda obtida de outras frentes.

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O programa Avanti, por exemplo, rendeu ao Verdão R$ 32,7 milhões, de janeiro a junho deste ano. As bilheterias do Estádio Palestra Itália, neste mesmo período, foram responsáveis pela arrecadação de outros R$ 38,7 milhões. Só estes dois valores ultrapassam a renda mensal com patrocínios, que é de R$ 6,75 milhões, entregando ao clube R$ 10,2 milhões por mês, em média.

Nos primeiros sete meses de 2023, o Palmeiras, com direitos de transmissão, embolsou R$ 99,2 milhões, enquanto as negociações de jogadores renderam à entidade R$ 161,9 milhões, aproximando a diretoria de futebol de cumprir a meta anual de R$ 182 milhões com venda de atletas.

O planejamento da direção do clube era arrecadar, na temporada, R$ 412 milhões até o mês de julho. Entretanto, segundo o balancete publicado no site oficial do Verdão, a meta foi superada em cerca de R$ 96 milhões, totalizando o recebimento de mais de R$ 507,7 milhões.

Houve um ligeiro aumento no déficit, em comparação ao último balanço publicado; de R$ 461 para R$ 496 milhões, com R$ 286 milhões em dívidas de curto prazo, ou seja, pagas no período de um ano. O débito do Palmeiras com sua patrocinadora máster, em julho, era de R$ 43 milhões, correspondentes às contratações feitas com aporte da Crefisa entre 2015 e 2017.

CONFIRA O BALANÇO FINANCEIRO DO PALMEIRAS ATÉ JULHO/2023

  • Receita acumulada: R$ 507,5 milhões
  • Direitos de transmissão: R$ 99,2 milhões
  • Negociações: R$ 161,9 milhões
  • Publicidade e patrocínios: R$ 71 milhões
  • Arrecadação com jogos: R$ 38,7 milhões
  • Avanti: R$ 32,7 milhões
  • Premiações: R$ 22 milhões
  • Dívida: R$ 496 milhões
  • Dívida com a Crefisa: R$ 43 milhões
  • Dívida de curto prazo: R$ 286 milhões

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