A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, compareceu ao Senado, nesta quarta-feira, para prestar depoimento à CPI da Manipulação de Jogos e aproveitou para alfinetar John Textor.
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Leila Pereira, presidente do Palmeiras, compareceu ao Senado Federal, nesta quarta-feira, para, na condição de convidada, prestar esclarecimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas (CPIMJAE), aberta pela Casa.
Aos senadores Romário Faria (PL), presidente da CPI, Jorge Kajuru (PSB) relator, e aos demais parlamentares; a executiva disse defender o banimento do esporte de todas as pessoas envolvidas em casos comprovados de manipulação de resultados.
“Sem punição você não vai chegar a lugar, absolutamente, nenhum. A impunidade é a semente do próximo crime. Não adianta advertência, uma carta. Se você participar desses esquemas, você vai ser banido do futebol, eu não tenho dúvidas disso”, afirmou Leila.
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O convite feito à mandatária Alviverde se deu em razão das insinuações de John Textor, empresário norte-americano e dono da SAF do Botafogo, de que o Palmeiras foi beneficiado por arbitragens tendenciosas em jogos das edições 2022 e 2023 do Campeonato Brasileiro.
Leila Pereira disse que John Textor é “um grande mal para o futebol brasileiro” e acrescentou que o empresário entrou para a história do Botafogo como o cartola responsável pela perda de um título ganho por, tão somente, pura incompetência.
A presidente do Palmeiras aproveitou para ressaltar que o clube realiza ações de educação e orientação aos seus atletas, proibindo-os de participarem de apostas esportivas e que tal advertência consta dos contratos celebrados com os jogadores.
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Nesta quinta-feira (6), os senadores receberão o presidente da comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Wilson Luiz Seneme, e o diretor de governança e conformidade da entidade, Hélio Santos Menezes Júnior.
