quinta-feira, julho 4, 2024
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Presidente do Palmeiras diz que organizadas são câncer e que Abel teme violência

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, concedeu entrevista na tarde desta quarta-feira (11) para comentar os atentados às unidades da Crefisa, patrocinadora máster do clube, e à sede social da entidade.

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Nas madrugadas de segunda e terça-feira, vândalos atacaram uma das entradas da sede social do Palmeiras e cerca de 40 unidades comerciais da Crefisa, empresa de empréstimo pessoal, patrocinadora máster do clube e de propriedade de sua presidente, Leila Pereira.

A ação de vândalos consistiu em pichações como forma de protesto contra Anderson Barros, pedindo a demissão do diretor de futebol, e também com mensagens ofendendo a presidente da entidade. O Palmeiras foi à polícia para pedir a identificação de pichadores em sua sede.

Imagens dos responsáveis pelas pichações em uma das entradas da sede social e em uma das bilheterias do Palestra Itália, registradas pelo sistema de monitoramento por câmeras do clube, foram encaminhadas à Polícia Civil para que, uma vez identificados, os autores respondam, criminalmente, pelos atos.

Em coletiva concedida nesta quarta-feira (11), Leila Pereira disse que não mudará sua gestão à frente da Sociedade Esportiva Palmeiras em razão dos atos contra a entidade e sua empresa, ressaltando que as “torcidas organizadas não construíram nada, são casos de polícia, são o grande câncer do futebol brasileiro”.

Para a mandatária Alviverde, torcedores uniformizados tem um pensamento retrógrado que não deve mais ser aceito nos tempos atuais e que eles não irão se impor pelo medo ou por força.

CONFIRA TRECHOS DAS DECLARAÇÕES DE LEILA PEREIRA

“A grande emoção era quando (o Palmeiras) não caía. Hoje, as pessoas ficam estressadas porque de quatro Libertadores, ganhamos duas e em duas saímos na semifinal; isso é ridículo. Nós trabalhamos para ganhar todos os campeonatos. Infelizmente não conseguimos na Copa do Brasil e na Libertadores, por detalhes”.

SOBRE CONTRATAÇÕES

“Eu tenho muita restrição para jogadores que estão se aposentando e querem se aposentar no Palmeiras. Não é nossa mentalidade, não quero. Não quero uma performance de um ano, eu quero continuidade. Não vou citar nomes mas teve um jogador que eu tive a possibilidade de trazer”.

“Eu não trouxe porque achei o valor alto, não achei que valesse. Mas eu ouço as pessoas, eu observo. Não tenho convicções, eu mudo de ideia, não tem problema nenhum. Não tenho compromisso com o erro. Eu não quis porque achei caro e, hoje, acho que acertei. Eu me arrependeria se tivesse comprado”.

SOBRE ABEL FERREIRA

“Não há dúvida que ele também fica chateado que alguns tem a memória muito curta. Abel é o maior treinador da história do Palmeiras mas ele não tem obrigação de vencer todos os campeonatos. Eu volto a falar da violência; se chega nos atletas, na presidente, claro que ele tem receio que chegue nele”.

“O Abel tem contrato conosco até dezembro de 2024. Conversei com ele, é um desejo muito grande que tenho que ele fique comigo até o final do meu segundo mandato, seu eu for reeleita. Ele não fala que sim e nem que não, mas eu vejo que o Abel está muito feliz aqui, no Palmeiras”.

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