A dívida do Palmeiras com sua patrocinadora máster, a Crefisa, prevista para ser liquidada no fim de 2024; poderá ser totalmente amortizada ainda este ano, ou seja, com um ano de antecedência, evitando juros.
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A presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, a empresária Leila Pereira, tem confidenciado a aliados políticos que a dívida do clube com sua patrocinadora máster, a Crefisa, pode ser liquidada ainda neste ano de 2023. O montante tinha como prazo final o mês de dezembro de 2024.
Trata-se de uma previsão que leva em conta as conquistas dos campeonatos que o Alviverde ainda disputa, na temporada, sendo Conmebol Libertadores e Campeonato Brasileiro, além de aportes financeiros ao caixa da entidade referentes às parcelas de vendas de jogadores.
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O Palmeiras pode receber R$ 22 milhões, este ano, em bônus por premiações, da própria Crefisa. Se sagrar-se tetracampeão da Libertadores, receberá R$ 10 milhões. Ainda poderá prover outros R$ 12 milhões aos cofres da entidade se vencer, pela décima segunda vez, o Campeonato Brasileiro.
Os valores que o clube receber da Conmebol e da CBF pelas, possíveis, conquistas do torneio continental e nacional, não entram na conta para amortização do débito do Palestra Itália com sua patrocinadora.
A dívida foi contraída em 2015 e é referente aos investimentos feitos pela empresa, de propriedade do casal José Roberto Lamacchia e Leila Pereira, na contratação de jogadores nos primeiros anos do início da parceria entre Palmeiras e Crefisa/FAM. Em 2019, ela estava na casa dos R$ 170 milhões.
Segundo o último balanço, apresentado em julho deste ano pela diretoria do Palmeiras ao COF (Conselho de Orientação e Fiscalização), o total devido à empresa de crédito é de R$ 43 milhões.
Nos próximos meses, o clube ainda receberá parcelas das negociações de jogadores que pertenciam à Crefisa, como é o caso de Deyverson, Borja e Carlos Eduardo, por exemplo.
Com a liquidação do débito milionário um ano antes do previsto, o clube deixará de pagar os juros da dívida, fortalecendo seus caixas; e Leila Pereira terá mais tranquilidade para concorrer à reeleição, na metade do próximo ano, já que é constantemente criticada, por conselheiros, por conflitos de interesses.
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