A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) pretende realizar uma reformulação nos estaduais, a partir de 2026, com base na redução no número de disputas, como é o Campeonato Mineiro.
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Após a vitória do Palmeiras no último sábado, por 3 a 0 sobre o Internacional, o técnico Abel Ferreira fez mais um dos seus sinceros, e coesos, desabafos quanto à maratona de partidas que, popularmente falando, ‘mói’ os jogadores e comissão técnica.
Por conta das eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo, elenco e comissão técnica receberam três dias de folga pós duelo contra o Colorado e se reapresentarão nesta quarta-feira (15), na Academia de Futebol do Palmeiras, que recebeu o volante Aníbal Moreno, reforço para 2024, para exames.
As pausas com as datas FIFA, nesta temporada, foram os únicos períodos encontrados para os jogadores e profissionais da comissão técnica do Palmeiras terem alguns poucos dias de descanso. A pesada maratona de jogos foi pauta de reclamação do treinador palmeirense, em sua última coletiva.
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Coincidência, ou não; o colunista Danilo Lavieri, do UOL, publicou hoje que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) estuda uma reestruturação no calendário do futebol brasileiro, a partir de 2026. As mudanças não podem ser implementadas antes por conta dos contratos já celebrados até 2025.
A principal alteração deve ser no período de duração dos campeonatos estaduais, o que tem gerado desconforto nas federações como, por exemplo, na FPF (Federação Paulista de Futebol), que alerta para a queda nas receitas geradas aos clubes do Estado de São Paulo em caso de redução do Paulistão.
A ideia é otimizar as disputas em todas as 27 unidades federativas do Brasil, deixando as competições na configuração do Campeonato Mineiro, com 12 rodadas, em vez de 16, como são atualmente.
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No formato com 16 confrontos, a FPF fechou contrato de transmissão exclusiva com a Record TV até a temporada 2025. Isso fará os principais clubes do torneio embolsarem, pelo menos, R$ 30 milhões. O campeão de 2023, Palmeiras, faturou mais de R$ 50 milhões entre verbas de TV, premiação e bilheteria.
Ainda segundo Lavieri, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, tem se encontrado com os presidentes das federações estaduais para conversas sobre a importância de uma atualização nas disputas de cada unidade da federação, reduzindo o número de 16 para 12 rodadas.
Contraditoriamente, os times que mais reclamam da extensão dos torneios devem ser o que mais irão contestar a redução de jogos, em razão da queda no repasse de receitas das federações. Além dos clubes de São Paulo, os do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul também devem resistir.
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