Não será desta vez; acordo para a criação de setor com ingressos a partir de R$ 20 esfriou depois de o Palmeiras ir à Polícia Civil para pedir a abertura de inquérito criminal contra WTorre.
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Os episódios da disputa entre Palmeiras e Real Arenas, empresa da WTorre, não parecem se aproximar do final, pelo contrário. Nesta quinta-feira (15) a construtora contestou a quantia devida alegada pela presidente Leila Pereira, de R$ 128 milhões.
Por meio de Sílvia Torre, cofundadora e presidente do conselho da sociedade fundada por Walter Torre Junior em 1981; a empresa de engenharia divulgou nota em que relata que a dívida é discutida na Justiça desde 2017 e que, tão logo a arbitragem determine a liquidação do débito, assim será feito.
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Antes de, injustificadamente, suspender as negociações com a Real Arenas, conforme afirmação da WTorre, o Palmeiras discutia com a parceira a instalação de um setor popular, no Gol Norte, para pouco mais de 700 pessoas, com ingressos custando R$ 40, ou R$ 20 meia entrada, valor mínimo definido pelo regulamento da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Mas as conversas foram suspensas depois que a Sociedade Esportiva Palmeiras pediu a abertura de inquérito criminal contra a Real Arenas na Polícia Civil de São Paulo.
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Tendo o processo entre as partes se iniciado em 2017, na gestão de Maurício Galiotte, a presidente Leila Pereira, ao assumir em 2021, recebeu informações de que tratativas estavam encaminhadas para o acerto da dívida, que se arrastava desde o fim do primeiro semestre de 2015, menos de um ano da instauração do acordo para as transferências de receitas ao clube, pela Real Arenas.
Porém, como a liquidação do montante de mais de R$ 120 milhões não foi realizada, o departamento jurídico do Palmeiras ingressou com pedido de investigação criminal contra a empresa parceira.
Leila Pereira alegou que suspendeu os diálogos com a Real Arenas por entender que os termos, acertados com seu antecessor, Galiotte, não eram benéficos ao Palmeiras.
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