terça-feira, julho 2, 2024
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Flávio Prado responsabiliza Palmeiras por morte de colega

Em rede social, o jornalista publicou mensagem lamentando o falecimento de comentarista, na noite desta segunda-feira (19), relacionando sua morte à suposta pressão do Palmeiras contra o profissional.

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Na noite desta segunda-feira (19), o ex-comentarista Paulo Roberto Martins (78) faleceu ao não resistir a um procedimento de desobstrução das artérias do coração, conhecido como angioplastia.

“Morsa”, como ficou conhecido pela semelhança com o mamífero das águas do Oceano Ártico, apelido dado por Milton Neves; começou a trabalhar em 1972 em Santos, sua cidade natal, realizando análises sobre jogos de futebol em uma emissora de rádio local.

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Nos anos 80, na capital paulista, o profissional trabalhou nas rádios Gazeta e Globo, onde ficou por duas décadas até transferir-se para a Rádio Record, onde assumiu a chefia do departamento de esportes.

Na década de 2000, Morsa passou pela TV Cultura e pelos programas Debate Bola, Terceiro Tempo e Jogo Aberto, da Band. Neste último, ficou por 6 anos e cinco meses, desde outubro de 2014 quando, em março de 2021, deixou o canal do Morumbi, que não renovou seu contrato.

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Integrante do programa Papo de Craque da Rádio Transamérica desde agosto de 2010, Martins protagonizou um episódio lamentável de demonstração de ódio ao técnico do Palmeiras, Abel Ferreira.

Na noite do dia 14 de março de 2022, um dia depois da vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o Santos, time para o qual Morsa torcia, o comentarista disse que o treinador do Palestra, como ser humano, “é uma desgraça, um idiota, um boçal, sem educação, arrogante e prepotente”. Veja o vídeo.

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No dia seguinte, Paulo Roberto foi demitido pela emissora e vários veículos de imprensa relataram seu desligamento como ocasionado por pressão da direção do Palmeiras para que esse fosse o desfecho.

O encerramento do contrato com o comentarista foi confirmado após manifestação do clube de Parque Antarctica sobre o caso. Porém, a cúpula da Transamérica já ensaiava sua demissão logo após sua declaração no programa Papo de Craque 2ª Edição.

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À época, fontes da própria emissora relataram que havia uma negociação entre a Rádio Transamérica e o Palmeiras para a mudança do posicionamento da sua cabine de transmissão no Allianz Parque.

Diante do mau estar gerado com a pronúncia agressiva e gratuita de Morsa contra Abel Ferreira, a diretoria da Transamérica Esportes, imediatamente, retirou o nome do comentarista da escala de profissionais e, nos corredores, já se comentavam consequências drásticas decorrentes da situação.

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Na manhã desta terça-feira (20), muitos amigos e personalidades do meio esportivo manifestaram condolências à família de Morsa. Dentre eles o jornalista Flávio Prado que, em uma postagem publicada na rede social Twitter @flaviopradojpgz , disse que Paulo Roberto Martins preferiu ficar recluso “desde que saiu da última emissora, que aceitou a pressão de um clube para demití-lo”.

Na ocasião dos ataques do comentarista, e por determinação da presidente Leila Pereira, o Palmeiras divulgou que não atenderia mais às solicitações da Transamérica enquanto Martins permanecesse na emissora.

Já Abel Ferreira disse que não iria processar Paulo Roberto pelos insultos em respeito à sua idade e preferiu relevar o caso.

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