A Federação Internacional de Futebol pode punir o atual campeão brasileiro que, se não desembolsar quase R$5,5 milhões, não poderá contratar novos atletas para nenhuma das competições que disputa, independentemente das transferências serem nacionais ou internacionais.
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A medida punitiva, conhecida como “transfer ban”, poderá ser aplicada ao Palmeiras por conta de uma parcela em atraso da negociação para a compra do lateral uruguaio Joaquín Piquerez (24), em agosto de 2021, quando o atleta foi contratado, do Peñarol, para a vaga do, também uruguaio, Matías Viña, transferido para a Associazione Sportiva Roma – atualmente o ex-Palmeiras atua pelo Athletic Football Club Bournemouth, da Inglaterra.
Piquerez chegou ao Palmeiras ao custo de US$ 3,8 milhões e assinou com o clube até o fim da temporada de 2025. Seus direitos econômicos pertenciam ao Peñarol e, também, ao River Plate e Defensor Sporting Club, clubes uruguaios que, mensalmente, recebem cotas do pagamento. Porém, uma delas deixou de ser paga por problemas com fluxo de caixa, segundo a diretoria do alviverde.
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Em ação movida pelo Peñarol, na entidade máxima do futebol mundial, o Palmeiras foi condenado a pagar a referida parcela em atraso com multa de 10%, o que corresponde à uma dívida total de cerca de R$ 5,5 milhões.
Apesar da possibilidade de apresentação de recurso, a diretoria do Palmeiras revelou que cumprirá decisão que determina a liquidação do débito, afim de evitar demais sanções da FIFA, principalmente o “transfer ban”, penalidade aplicada a um clube, impedindo-o de negociar transferências e inscrever novos atletas quando existem pendências financeiras em relação à transferência internacional de algum atleta. O prazo para se evitar a punição é de 45 dias.
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Com o Peñarol o Palmeiras celebrou um acordo para o pagamento total de Piquerez até 2025.
