terça-feira, julho 2, 2024
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Erro de Belluzzo custará milhões ao Palmeiras

O Palmeiras foi condenado, em segunda instância, a indenizar multinacional sul-coreana depois de quebra contratual, provocada em 2010 pelo ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo.

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A Sociedade Esportiva Palmeiras, na gestão do ex-presidente Maurício Galiotte (2016 a 2021); foi condenada a pagar uma dívida de R$ 60 milhões ao empresário Antenor Angeloni (87), ex-presidente do Criciúma Esporte Clube, que havia sido fiador da contratação do meia Wesley, em 2012.

Naquele ano, o presidente do Palmeiras era Arnaldo Tirone, que esteve à frente da gestão do clube entre os anos de 2011 a 2013 e celebrou, com o catarinense, o acordo para receber aporte financeiro que lhe possibilitasse a contratação do atleta que, à época, pertencia ao Werder Bremem, da Alemanha.

Não ressarcido pelo empréstimo feito ao clube de Parque Antarctica, o cartola catarinense acionou a Justiça para reaver o montante e, quase uma década depois, fechou uma negociação com um desconto de R$ 12 milhões com a diretoria Alviverde, que teve de pagar uma R$ 48 milhões ao empresário.

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Agora, segundo apurou a ESPN, uma nova decisão judicial pode tirar dos cofres da entidade cerca de R$ 40 milhões. Isto porquê a Justiça acatou ação movida pela multinacional sul-coreana Samsung, que pede indenização ao Verdão, por quebra de contrato, em 2010, sob a gestão de Luiz Gonzaga Belluzzo.

A decisão, proferida em segunda instância, diz respeito à multa por rescisão do contrato de patrocínio máster entre o clube e a fabricante de produtos eletrônicos, celebrado no ano de 2009, pelo, então, presidente Affonso Della Monica Netto, por três temporadas, ou seja, até o ano de 2012.

Porém, depois de um ano, já sob o comando do professor e economista Luiz Gonzaga Belluzzo, a Sociedade Esportiva Palmeiras optou por rescindir o acordo com a Samsung para assinar outro com a Fiat, montadora italiana que havia sido patrocinadora máster do Verdão, antes da empresa sul-coreana.

Belluzzo admitiu o erro, afirmando que a multinacional fabricante de eletrônicos não quis negociar o fim do contrato de patrocínio, manifestando o desejo de cumprimento do mesmo até o fim do vínculo.

O ex-presidente disse, à ESPN, que preferiu quebrar o acordo com a Samsung porque a necessidade financeira do Palmeiras, à época, seria melhor atendida com os valores oferecidos pela Fiat.

Agora, a atitude antiética de Belluzzo terá de ser resolvida pela gestão Leila Pereira, com o desafio de negociar o pagamento da indenização aos sul-coreanos, com a missão de não impactar as finanças do clube que, até o último balanço, revelam-se saudáveis.

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