domingo, junho 30, 2024
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Depois de falha Palmeiras toma decisão sobre uso de avião da Placar

Falha técnica em avião de Leila atrasou a volta do Palmeiras ao Brasil em dois dias, após vencer o Deportivo Pereira, da Colômbia, no jogo de ida das quartas de final da Conmebol Libertadores.

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Em agosto, o Palmeiras estreou seus voos no Embraer E190-E2, da Placar Linhas Aéreas, em três viagens: para o Rio de Janeiro, na derrota por 2 a 1, para o Fluminense, dia 05; para Cuiabá, quando venceu os anfitriões por 2 a 0, no dia 19; e para Pereira, na Colômbia, na goleada por 4 a 0 sobre o Deportivo Pereira, dia 23, no jogo de ida das quartas de final da Libertadores.

Naquela noite, os planos do técnico Abel Ferreira incluíam o retorno para o Brasil, logo após o confronto com o Deportivo Pereira, para, na quinta-feira (24/08), iniciar a preparação à partida contra o Vasco, no Allianz Parque, pela vigésima primeira rodada do Campeonato Brasileiro.

Mas o treinador Alviverde teve frustrada a sua estratégia quando o avião da empresa de Leila Pereira, presidente do Palmeiras, apresentou falha técnica e não decolou do aeroporto colombiano. No mundo da aviação, tal problema é considerado comum e não coloca em risco a segurança dos passageiros.

Desta forma, a delegação palmeirense ficou na Colômbia, de onde partiu apenas na sexta-feira (25/08), da cidade de Cali, em voo fretado com custos arcados pela mandatária do Palestra, enquanto seu avião continuou na cidade de Pereira, recebendo manutenção de técnicos da Embraer, fabricante da aeronave.

Agora, o Palmeiras decidiu voltar a usar o E190-E2 para suas próximas viagens, na temporada. Ao menos dois destinos já estão confirmados: Porto Alegre, onde o Verdão vai jogar contra o Grêmio, dia 21; e Buenos Aires, para o jogo de ida das semifinais da Libertadores, contra o Boca Juniors, dia 28.

Como a licença para fretamento de voos ainda não foi concedida pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) à Placar Linhas Aéreas; Leila Pereira continuará arcando com os custos das viagens da delegação palmeirense, uma vez que, sem a autorização, a empresa não pode receber para voar.

A empresária da Crefisa/FAM também tem enfrentado resistências por parte do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização), e deve se reunir com seus membros, após liberação da ANAC, para explicar a relação entre Placar Linhas Aéreas e Palmeiras, ilustrando as vantagens financeiras da parceria.

Os conselheiros reclamam da ausência de um contrato formal entre clube e empresa e, também, de conflito de interesses, já que a Placar Linhas Aéreas é de propriedade de Leila Pereira, presidente da Crefisa, patrocinadora máster do Palmeiras, e, também, presidente do próprio clube.

Segundo levantamento do Verdão, a economia do clube, nas três viagens que já realizou a bordo do avião da Embraer, é de cerca de R$ 2 milhões.

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