quinta-feira, julho 4, 2024
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Declarações de presidente do Palmeiras deixam aliados incomodados

Até os apoiadores da presidente do Palmeiras, Leila Pereira, desaprovaram as falas da dirigente, proferidas em entrevista coletiva, na última quarta-feira (11); contra organizadas e conselheiros.

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No último domingo (08), antes do Palmeiras entrar em campo na Arena Barueri onde, de virada, perdeu para o Santos por 2 a 1, pela vigésima sexta rodada do Campeonato Brasileiro; a torcida organizada Mancha Alvi-Verde fez um protesto contra a presidente Leila Pereira e o diretor Anderson Barros.

Na madrugada de segunda-feira (09), vândalos picharam o muro de uma das entradas da sede social da Sociedade Esportiva Palmeiras e uma das bilheterias, na rua Palestra Itália, pedindo a demissão do responsável pelo departamento de futebol e exibindo ofensas à mandatária Alviverde.

Com imagens de, pelo menos, três pessoas envolvidas no ato, registradas pelo sistema de monitoramento por câmeras do clube; o Palmeiras foi à polícia para pedir a identificação dos pichadores em sua sede para, assim, tomar as providências judiciais contra os responsáveis.

Na terça-feira (10) foi a vez de cerca de 40 lojas da Crefisa, patrocinadora do time e de propriedade de Leila Pereira; amanhecerem com pichações em suas paredes e portas. No dia seguinte, em entrevista coletiva, a presidente do Palmeiras disse que organizadas são câncer e atacou, também, conselheiros opositores por cobrarem respostas a suposto conflito de interesses entre o clube e a executiva.

A diretoria da Mancha Alvi-Verde se manifestou, repudiando o pronunciamento da dirigente, assim como fez o ex-presidente Paulo Nobre, que detonou a presidente do Palmeiras em carta aberta concluída com estrofe da canção “Apesar de Você”, de Chico Buarque: “apesar de você, amanhã há de ser outro dia”.

De fato as falas de Leila Pereira não soaram bem nem entre seus aliados, dentro do clube, nos grupos de pessoas que compõe a base de apoio da executiva do mercado financeiro.

Danilo Lavieri, do UOL, conversou com conselheiros da situação e da oposição e todos foram unânimes na reprovação às declarações da presidente do Palmeiras, na última quarta-feira (11), especialmente quando disse que, antes da Crefisa, o Alviverde só lutava para escapar da Série B do Brasileirão.

Outro ex-presidente do clube de Parque Antarctica que não gostou da forma com a qual Leila Pereira abordou, por exemplo, perguntas sobre possíveis conflitos de interesses entre ela e o clube, uma vez que é, também, dona da empresa patrocinadora; foi Luiz Gonzaga Belluzzo, seu aliado político.

Maurício Galiotte, antecessor de Leila e um dos principais incentivadores de sua candidatura à presidência do Palmeiras, também achou que a loira levantou polêmicas desnecessárias; bem como associados que sempre a defenderam nos bastidores.

O consenso é o de que, na ânsia de atacar a Mancha Alvi-Verde e Paulo Nobre; Leila Pereira acabou ofendendo a história do clube que, por sinal, revelou não conhecer profundamente, uma vez que o não rebaixamento, por exemplo, em 2014, nada teve a ver com a chegada da Crefisa ao clube, em 2015.

No próximo ano, a Sociedade Esportiva Palmeiras terá novas eleições para presidente do clube e a atual mandatária concorrerá à reeleição. Embora ainda esteja cedo para discutir os efeitos desta entrevista na decisão dos eleitores, o certo é que a oposição ganhou forças para, inclusive, derrotar Leila Pereira.

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