quinta-feira, julho 4, 2024
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Corintiano que matou esposa, torcedora do Palmeiras; será levado a júri popular

Uma discussão por causa de futebol levou à morte a torcedora do Palmeiras, Érica Fernandes Alves Ceschini, esfaqueada pelo próprio marido, corintiano, na presença dos filhos gêmeos do casal.

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O empresário Leonardo Souza Ceschini, torcedor do Corinthians que assassinou, a facadas, a própria esposa e mãe de seus filhos, a representante comercial Érica Fernandes Alves Ceschini, por conta de uma discussão sobre futebol, em 31 de janeiro de 2021; será levado a júri popular.

Agendado para o Fórum Criminal da Barra Funda, o julgamento ainda não tem data para acontecer. Enquanto isso, Leonardo aguarda em liberdade, depois de responder pelos crimes de homicídio doloso qualificado por feminicídio, motivo fútil e meio cruel, cometidos aos olhares dos próprios filhos, gêmeos.

À época do assassinato, os irmãos tinham 2 anos e estavam no apartamento, junto com seus pais, no momento em que assistiram a mãe receber oito golpes de faca, desferidos pelo pai, por uma discussão decorrente da comemoração de Érica pela conquista do Palmeiras da Libertadores 2020, contra o Santos.

Leonardo Souza Ceschini e Érica Fernandes Alves Ceschini, com os filhos gêmeos nos braços (Foto: Reprodução)

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Leonardo confessou à polícia que, um dia depois do êxito do Palmeiras sobre o Santos, por 1 a 0, na final da edição 2020 da Conmebol Libertadores – disputada em janeiro de 2021 em decorrência das paralisações pela Covid-19 -, durante discussão onde a esposa o “teria provocado”.

O crime aconteceu no bairro São Domingos, zona norte de São Paulo. Vizinhos ouviram gritos vindos do apartamento do casal e acionaram a Polícia Militar que, ao chegar no local, encontrou Érica sem vida. Aos policiais, Leonardo relatou que a esposa havia cometido suicídio mas, depois, confessou o assassinato.

Apesar de preso em flagrante, o empresário alegou legítima defesa, dizendo que a esposa havia lhe golpeado, inicialmente, e que conseguiu desarmá-la, esfaqueando-a em seguida. Assim, uma decisão judicial concedeu a Leonardo o direito de responder ao crime em liberdade, no mês seguinte à prisão.

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O Ministério Público denunciou Leonardo Souza Ceschini, pelo assassinato, em julho de 2021, quando a Justiça acatou a denúncia, tornando o acusado réu no processo. Em fevereiro passado, a juíza Marcela Raia de Sant’Anna, da 5ª Vara do Júri de São Paulo, determinou que Ceschini seja levado à júri popular.

Desta forma, sete jurados decidirão pela condenação, ou não, de Leonardo pelos crimes aos quais é acusado pelo Ministério Público. A aplicação da pena ou sentença é prerrogativa do juíz, no ato do julgamento. Em caso de condenação, o empresário pode receber pena de reclusão de até 30 anos.

Na acusação, o MP disse que “é certo que o denunciado agil valendo-se de motivo fútil, qual seja, simples discussão familiar fomentada por rixa esportiva. O crime também foi perpetrado com emprego de meio cruel, visto ter sido a vítima atingida por diversas facadas, suportando sofrimento atroz e desnecessário”.

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