Durante quase uma semana, notícias davam conta de que a diretoria do Palmeiras estava em negociação com estafe de atleta, que chegou a confirmar o interesse do clube. Agora, ele está a caminho de rival.
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As pressões, por parte da torcida organizada do Palmeiras, para a contratação de reforços ao elenco de Abel Ferreira, tem respaldo. Basta o torcedor avaliar os seis últimos jogos que o time disputou: venceu o Bolívar, pela Libertadores; no Brasileirão, perdeu para Bahia e Botafogo e empatou com Athletico-PR e Flamengo; e na Copa do Brasil, perdeu para o São Paulo o primeiro confronto das quartas de final.
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A ausência de Zé Rafael, por estiramento no ligamento do joelho direito, mas já em transição e possível ‘reforço’ no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, quinta-feira (13), contra o São Paulo; tem evidenciado o quão ineficaz fica o setor com a atuação de Richard Ríos, em dupla com Gabriel Menino. Rafael é o único meia no Palmeiras que, improvisado como volante, apresenta bons resultados.
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Desde a saída de Danilo para o Nottingham Forest, Abel Ferreira tem usado Zé Rafael, ou Ríos, e mais ninguém na função. Ou, pelo menos, tinha. Sem contratações, deve ser na base do clube que o português vai encontrar um volante, de ofício ou em formação, ou mesmo um meio-campista que desempenhe a função, como há muitos, no futebol brasileiro, especialmente.
Allan, ex-Atlético-MG, se apresentou no Flamengo nesta segunda-feira. A diretoria do Palmeiras tentou trazê-lo para São Paulo nestas duas últimas janelas, sem sucesso.
Outro nome, bastante ventilado em junho como possível contratação do Verdão, nesta janela, está se encaminhando para o Brasil e, se chegar, vai ser para jogar no Santos; Rodrigo Zalazar. O “alvinegro praiano” encaminhou proposta para a aquisição do meio-campo do Schalke 04, da Alemanha, o que, obviamente, Anderson Barros não fez, em junho, quando os bastidores relatavam que o diretor estava em contato com o estafe do uruguaio.
Não é nada extraordinário confiar na base do Palmeiras e isso desde os anos 50 com Mazzola, atacante que ganhou a Copa do Mundo de 1958 e foi ídolo no futebol italiano. É dela que saem prodígios como Gabriel Jesus, Estêvão, Giovani. Porém, o Palmeiras está em fases decisivas de dois torneios que disputa, sendo o mais complicado, atualmente, a Copa do Brasil. Não há tempo hábil para todo o trabalho de transição, que existe, até a estreia de um jovem no profissional.
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