A ausência do atacante Dudu, no Palmeiras, reflete em queda significativa no aproveitamento da equipe. Por isso, o técnico Abel Ferreira tem buscado alternativas ao setor ofensivo.
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Elenco e comissão técnica retornam, nesta segunda-feira (11), à Academia de Futebol do Palmeiras para dar continuidade à preparação para o confronto contra o Goiás, na próxima sexta-feira (15), às 21h30 (de Brasília), no Allianz Parque, zona oeste da capital paulista.
Com ingressos mais baratos, o duelo contra o Esmeraldino, válido pela vigésima terceira rodada do Campeonato Brasileiro; deve revelar os planos do técnico Abel Ferreira, para o restante da temporada, sem o atacante Dudu que, lesionado, só deve retornar ao time em março do próximo ano.
Se, por um lado, tem a certeza da ausência do camisa 7; por outro, o treinador Alviverde pode voltar a contar com o meia-atacante Luís Guilherme, que ficou fora dos últimos cinco jogos por estiramento na coxa direita, sofrido na vitória por 1 a 0, contra o Cruzeiro.
O meia Atuesta, afastado desde fevereiro, quando teve diagnosticada lesão no joelho direito; está em trabalhos de transição ao campo e é outro nome que pode ficar à disposição da comissão técnica do Verdão para a continuidade do Brasileirão e, principalmente, para os jogos decisivos da Libertadores.
Com o déficit no setor ofensivo, e por ter sido destaque no último derby do ano entre SCCP e Palmeiras, acreditava-se que o comandante do time de Parque Antarctica fosse testar Endrick em dupla de ataque com Rony, formação utilizada no início da temporada e que resultou em bom rendimento.
Mas, ao que parece, o técnico Abel Ferreira não deve repetir a tática de forma comum, deixando para colocar em campo, juntos, os camisas 9 e 10 só em ‘situações de emergência’, conforme respondeu quando perguntado sobre a possibilidade de atuação conjunta dos atacantes.
No jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil 2023, quando o Palmeiras abriu o placar no Choque-Rei, tomou a virada e acabou eliminado para o São Paulo, no Allianz Parque; a dupla iniciou o duelo como titular, última oportunidade em que jogou uma partida oficial, junta
Abel Ferreira afirmou que não consegue “tapar os pés e a cabeça, ao mesmo tempo”, e não pretende desorganizar o time para encaixar um jogador, mencionando que o camisa 9 atua pelo centro-esquerda, enquanto o camisa 10, centro-direita.
Contra o Vasco, o técnico lembrou que havia realizado duas substituições e se preparava para colocar Endrick em campo, até que o Verdão marcou o gol e, por isso, voltou atrás, deixando o atacante, à disposição, no banco. “É minha função olhar como um todo, para transição e para me defender tenho de pensar em todos os momentos do jogo. O Endrick é fortíssimo na transição e pode resolver um jogo, isso tem a ver com o momento do jogo. Quando precisar, vai ser assim”, justificou Abel Ferreira.
A dupla camisa 9/camisa 10 atuou em 11 jogos, como titulares, nesta temporada, com sete vitórias, três empates e uma derrota, a que eliminou o time de Parque Antarctica das semifinais da Copa do Brasil. Enquanto Rony, nestes onze duelos, marcou quatro gols, seu companheiro de ataque fez apenas um.
Descartada a escalação de Endrick e Rony para composição de dupla ofensiva no Palmeiras; a vaga do atacante Dudu continua à espera de um substituto.
Nos últimos confrontos, Abel Ferreira fez testes, por exemplo, com formações com três zagueiros, avançando os atacantes Flaco López e Rony e colocando o lateral-direito Mayke, improvisado na composição do tradicional esquema com trio de ataque do Verdão.
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